domingo, 13 de março de 2011

O volume dos MP3 e iPod pode ser prejudicial à audição?

Já é natural vermos os jovens agarrados aos seus mp3 e iPods enquanto vão na rua, no metro ou noutro local. Estes aparelhos, que vieram substituir os walkmans e discmans, são uma companhia indispensável dos adolescentes, e não só.
Mas não será o seu uso, e/ou volume excessivo e prejudicial? O que é certo é que estes jovens foram aconselhados a baixarem o som dos seus iPods.

A recomendação dada aos jovens para reduzirem o volume dos seus iPods, surgiu depois de um estudo realizado nos Estados Unidos que evidencio o aumento em 30% de problemas auditivos entre os jovens, nos últimos 15 anos.
Tal estudo, publicado pelo Journal of the American Medical Association, compara pesquisas no país que foram realizadas no começo dos anos 90, e meados do ano 2000. Casa pesquisa incluía milhares de adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 19 anos, sendo uma amostra significativa dos jovens americanos.
A primeira pesquisa apresenta um resultado de 15% de jovens com certo grau de perda auditiva que, passados 15 anos, essa proporção havia crescido um terço e passado a ter 20% de falta de audição.
Segundo referiu à Reuters Health o Dr. Josef Shargorodsky, investigador do Brigham and Women’s Hospital, “Isso significa que em casa sala de aula, existem alguns estudantes com problemas auditivos”.
Acrescenta ainda que “os adolescentes subestimam o barulho ao qual estão expostos. Muitas vezes o individuo não percebe, mas até mesmo um ligeira perda de audição, pode conduzir a diferenças no desenvolvimento da linguagem e da aprendizagem”.



O estudo ainda demonstrou que, a perda de audição era registada apenas num dos ouvidos, mas que as dimensões iam-se tornando mais graves com o passar do tempo.
nesta actual pesquisa, 5% dos jovens apresentaram problemas mais graves de audição. Um crescimento de 50% comparativamente à pesquisa anterior.
No entanto os investigadores não apontam para os iPods, ou outros aparelhos electrónicos como a principal causas para esta crescente perda de audição, mas Alison Grimes, directora da clínica auditiva do Ronald Reagan-UCLA Medical Center, LA, refere que seriam bom que os jovens reduzissem o volume destes aparelhos electrónicos e que não os ouvissem continuadamente.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Vejamos agora este video


Constituição do sistema auditivo humano

O ouvido humano pode ser separado em três grandes partes, de acordo com a função desempenhada e a sua localização. Essas partes são: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno.

1. O ouvido externo
Fazem parte do nosso ouvido externo o pavilhão auricular e o canal auditivo, cujas funções são recolher e encaminhar as ondas sonoras até ao tímpano. É também no canal auditivo que se dá a produção de cera, que não é mais do que uma forma de este se manter húmido e limpo, já que a cera ajuda a reter partículas de pó, sujidade e microrganismos. É também importante referir que os vulgares cotonetes não devem ser introduzidos no canal auditivo porque ajudam a empurrar a cera contra o tímpano podendo danificá-lo ou, no mínimo, formar uma barreira que dificulta a audição.
O pavilhão auricular é muito desenvolvido em muitas das espécies de mamíferos terrestres (sendo fundamental na localização de presas e de predadores) e é dotado de movimento. Na nossa espécie essa capacidade foi-se perdendo devido à nossa evolução.




2. O ouvido médio
O ouvido médio, também denominado de caixa timpânica, é uma cavidade com ar, por detrás da membrana do tímpano, através da qual a energia das ondas sonoras é transmitida, do ouvido externo até à janela oval na cóclea, já estando esta no ouvido interno. Essa transmissão de energia é efectuada através de três ossos minúsculos (o martelo, a bigorna e o estribo), que vibram, solidários com o tímpano. Estes três ossos são os mais pequenos que podemos encontrar no corpo humano. No ouvido médio existe ainda um canal, em parte ósseo, em parte fibrocartilagíneo, denominado de trompa de Eustáquio, que o mantém em contacto com a rinofaringe. Esta é a forma encontrada pela natureza de manter uma pressão constante no ouvido médio. Para que isso possa acontecer, a trompa de Eustáquio abre e fecha constantemente.
A membrana do tímpano é, na realidade, constituída por três camadas, sendo a camada exterior uma continuação da pele do canal auditivo. A parcela superior da membrana denomina-se de pars flaccida, enquanto que a parcela inferior se chama pars tensa. É na parte central da pars tensa que se localiza a área vibrante activa, em resposta a um estímulo sonoro. A membrana timpânica é uma estrutura auto-regenerativa, sendo por isso capaz de corrigir um furo na sua estrutura.
Na cadeia de pequenos ossos, as suas articulações e ligamentos estão revestidos por uma mucosa e pode tornar-se mais ou menos tensa, pela acção de dois pequenos músculos, o do martelo e o do estribo. Através deste mecanismo é possível limitar a transmissão de energia para o interior da cóclea (algo que é útil para evitar danos no ouvido interno quando estamos expostos a sons de intensidade elevada).




3. O ouvido interno
É no ouvido interno ou labirinto que se encontra a parte mais importante do ouvido periférico (o que se encontra entre o pavilhão auricular e os nervos auditivos). É a cóclea, em forma de caracol, a responsável em grande parte pela nossa capacidade em diferenciar e interpretar sons. De facto, desenrola-se na cóclea uma função complexa de conversão de sinais, em resultado da qual os sons nela recebidos (do tipo mecânico) são transformados em impulsos eléctricos que "caminham" até ao cérebro pelo nervo auditivo, onde são depois descodificados e interpretados. A cóclea parece uma concha do mar, sendo constituída por um "tubo" ósseo enrolado sobre si próprio, com as dimensões aproximadas de uma ervilha.
Para além da cóclea, no ouvido interno encontra-se também o labirinto vestibular, constituído pelo sáculo e pelo utrículo, que são os órgãos do sentido do equilíbrio e que informam o nosso cérebro sobre a posição do corpo no espaço. A informação proveniente do labirinto vestibular e da cóclea é transmitida ao cérebro pelo nervo auditivo.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Objectivos

Temos como objectivo principal criar um produto irreverente e que tenha sucesso no mercado e principalmente junto do nosso público-alvo. Este produto será, uns arrojados headphones com a capacidade de disponibilizar a informação, sobre o nível de decibéis debitados por segundo, a partir da fonte que pode ser um pc, mp3, Ipod, mp4 ou mesmo um Tablet.
Sensibilizar os jovens é outro objectivo que temos em mente. Para isso recorreremos a material informativo como por exemplo: flyers e cartazes. Usaremos o nosso blog e o facebook como meio de propagação das nossas ideias.
Como resultado final esperemos jovens conscientes e responsáveis capazes de entender os malefícios do som e ainda alguns compradores para o nosso principal produto. 

Tema/Problema

Sabemos que nos dias de hoje, são inúmeros os avisos que os especialistas fazem chegar junto dos utilizadores, portadores de dispositivos áudio. Os problemas que o uso destes em demasia e de forma desregrada pode causar. Por esses mesmos motivos e porque nos preocupamos com a saúde auditiva daqueles que nos são próximos, decidimos fazer uma campanha de sensibilização para alertar todos os jovens de Escola Secundária do Entroncamento.  

Quem Somos?

Somos um grupo de 3 pessoas, com interesses convergentes que nos decidimos juntar para criar algo inovador.
Frequentamos a Escola Secundária do Entroncamento e este projecto insere-se no âmbito da disciplina de Área Projecto 2010/2011.